Levar as crianças a consumir leguminosas é uma aposta na sua saúde e na sustentabilidade ambiental. Saiba como o conseguir.
Quem tem crianças em casa sabe o quão frustrante pode ser tentar introduzir um novo alimento. Até mesmo um esforço para que as refeições sejam mais saudáveis pode ser alvo de um comentário menos simpático. No entanto, existem algumas estratégias para ajudar a introduzir não só novos alimentos, como leguminosas.
As leguminosas são importantes desde cedo. Segundo a Sociedade Portuguesa de Pediatria, podem ser introduzidas entre os 9 e os 11 meses de idade bem demolhadas, começando com pequenas porções e aumentando a quantidade com o aumento da frequência de consumo. Para uma melhor digestão, a recomendação é iniciar com feijão branco e lentilhas sem casca. Contudo, para quem tem crianças um pouco mais velhas, a palavra de ordem é envolvê-las e apresentar-lhes novas formas de consumo. Siga alguns dos nossos conselhos e se ainda tem dúvidas de todos os benefícios, veja aqui.
2. Traga as crianças para a cozinha
Envolva as crianças na preparação dos alimentos. Explique-lhes o que estão a comer. Ao cozinhar massa de leguminosas é sempre interessante também mostrar-lhes de onde veio a massa. Ou seja, o grão em si.
3. Dê o exemplo
Se quer que os seus filhos comam mais leguminosas, então tem de começar em si. Desta forma, nada como dar o exemplo.
4. Fale de comida e não de nutrição
Quando se trata de crianças a experimentação vem em primeiro lugar. Antes de lhes falar de nutrição e dos benefícios da comida, deixe-os experimentar. Permita que escolham alguns dos alimentos no supermercado, que os preparem e que os provem de diferentes maneiras.
5. Sirva em pratos pequenos
Deixe as crianças escolherem. Em vez de fazer um prato de massa de leguminosas, faça alguns em quantidades mais pequenas. Assim, sirva em taças separadas e crie diferentes toppings para acompanhar. Não precisa de ser nada complicado. Pode fazer uma taça de trigo-sarraceno, outra de ervilha e milho branco e outra de lentilhas. Depois, é só criar os toppings: queijo parmesão, coentros, bocadinhos de carne ou peixe, tomate, alface, etc. Este estudo pode dar uma pista.
6. Não seja o polícia da comida.
Forçar as crianças a comerem uma comida que odeiam é o princípio para o ressentimento ou a frustração. O ideal é fornecer a sua despensa com os alimentos que privilegia.
7. Não desista
Diversos estudos demostraram que demora entre 15 a 20 vezes de contacto com certas comidas, até as crianças as aceitarem. Ou seja, o que não gostam hoje, pode ser que gostem amanhã.